A “SANTA” INQUISIÇAO – SERÁ QUE ELA PODE SER CHAMADA DE “SANTA” MESMO?
O QUE VOCÊ VAI LER ABAIXO NÃO É FRUTO DE INVENCIONICE DE ALGUÉM DESEQUILIBRADO. ISTO É HISTÓRIA. ISTO ESTÁ EM LIVROS DE HISTÓRIA. QUALQUER BOM CURSO DE HISTÓRIA DE UMA FACULDADE CONSIDERADA MEDIANA EXPLICA TAIS ACONTECIMENTOS. DAÍ FICA A PERGUNTA: HOJE, NO SÉCULO XXI, VOCÊ ACREDITA QUE A INQUISIÇÃO FOI UM NADA?
Uma visita ao Tribunal da Inquisição nos fez lembrar épocas passadas, onde a fé na crença católica e suas doutrinas eram impostas sob ameaças de tortura e de morte. A pergunta que não quer calar é: Como uma igreja que devia evangelizar pelo amor de Jesus era capaz de cometer tais atos de tortura em nome de Deus? Se bem que muitos condenados pelo tribunal de fato praticavam a bruxaria, a grande maioria foram martirizados apenas por querer guardar o que a Bíblia ensinava e não as doutrinas impostas por homens. Foi na Idade Média, época de obscuridade social e religiosa para a humanidade, onde o chefe da Igreja romana era soberano, reis e monarcas ante ele se curvavam, aproveitando o poderio que seus dogmas lhe outorgavam, que surgiu no seio da igreja a idéia de formar um tribunal eclesiástico, que julgaria a todos aqueles que forem contrários a igreja. Logo o tribunal ganhou força e foi instalado em diferentes lugares: Espanha, onde muitas vidas foram ceifadas, Portugal, França e Peru entre outros, até em nosso Brasil, propriamente em Pernambuco, o braço da Inquisição alcançou. Com o pretexto de dar oportunidade ao herege de se converter do seu mau caminho, eram-lhe aplicado uma série de tormentos, fechados em calabouços por longos dias, incomunicáveis resto do mundo, os réus esperavam sua sorte, confiando que Deus não os desampararia. A fome, o frio e as condições precárias de higiene faziam com que até fortes fraquejassem, mas aqueles que permaneciam firmes na sua fé e em princípios que a igreja romana não aceitava lhes eram dado a oportunidade de passar pela tortura, muitas delas foram criadas ou copiadas de práticas militares. As torturas eram aplicadas perante um alto representante da igreja, o réu era levado perante seu carrasco o qual sem a mínima misericórdia ao ver que a vítima não renunciava a sua fé, e aceitava a fé católica romana lhe aplicava o castigo. TRONCO - Com as pernas esticadas e os tornozelos presos, o réu ficava dias sofrendo terríveis cãibras. Esse instrumento existia nos mercados, feiras ou na entrada das cidades. Considerado de uso obrigatório na Idade Média em quase todas as regiões da Europa, esse e outros instrumentos, como as máscaras da infâmia, fazem parte de uma série para uso de punições corporais, os quais, além de constituírem uma punição para a vítima, eram também um exemplo para os outros. Eram utilizados para proteger a coletividade dos infratores. PÊNDULO ou TORTURA do PESO - O réu era amarrado com as mãos para trás e içado a uns 4 metros do chão e violentamente solto lá de cima, segurando-o antes de atingir o chão. Em alguns casos, colocavam-se pesos nos tornozelos para aumentar a dor.
O réu era amarrado com as mãos para trás e içado a uns 4 metros do chão e violentamente solto lá de cima, segurando-o antes de atingir o chão. Este ato provocava terríveis dores musculares. É triste vermos que uma Igreja cometeu tudo isso, mas temos que ser realistas e encarar esses tristes acontecimentos!
DEUS abençoe a todos!
IGREJA CATÓLICA ORTODOXA MISSIONÁRIA
† Dom Marcelo Rafael